terça-feira, 31 de maio de 2011




Pessoas que passam por nós
Algumas falam
Outras olham
E grande maioria apenas passa

Porem algumas não precisam olhar
Nem mesmo falar
Da linguagem sem expressão
Da fala não escutada
Da distancia não mensurada
Do outro lado
Do lado do outro

Do companheirismo sem estar ao lado
Das palavras sem ser escutadas
Da sabedoria que transborda
Da paz que transmite
Da imagem na qual me permite

Do bater das asas
Da figura alada
De olhos cor do céu
Dos cabelos cor de mel
Figura de tranqüilidade
Faça de nós
Segundo tua vontade

segunda-feira, 30 de maio de 2011




Das cenas que se repetem
Dos fatos passados
Das imagens olhadas
De cenas passadas
Cansado das repetições
Cansado das mesmas canções

Da pequena cuia de chimarrão
Do amargo sabor que me esbanjava alegria
No detalhe de sua montagem
Que a vida não me traz mais coragem
Faltou erva na cuia?
Sobrou cuia na erva?

De palavras de insanidade
De propósito falava
Exaltava o sincero sorriso do meu lado
De hoje que me recubro
Do manto que me escondo
Da cura que eu procuro
Percebo que não me preocupo


Dos carinhos que procurava
Dos gestos que encontrava
No amor que encontrei
Todas que falei, de todas que falei
De todos os tempos, e quanto tempo
Até mesmo o amor falha
Até mesmo o amor se cansa
Faltou amor no amor?
Fartou amor no amor?

segunda-feira, 23 de maio de 2011




olhando para o azul do ceu
das brancas nuvens que me sombreiam
das arvores que balançam naturalmente
dos ventos que cantam a musica
dos passaros a bailar

meus olhos que enxergam
me fascinam, de rara beleza
de uma simples certeza
encontrada no voar de uma borboleta

da infancia raramente percebida
de risadas e gargalhadas
das coisas que não me faz graça
de correria a brincadeira
na qual naum existe tristeza

voltado pra debaixo de uma arvore
penso sozinho, do mundo que vivo
da tristeza que em mim retinha
abro os olhos e vejo
que sou feliz e não sabia

domingo, 22 de maio de 2011



Pensando solitariamente
Das coisas que nos passam
Da vida solitária na qual não pertenço
Da solidão que hoje procuro
Dos fatos de tudo que estão escuros
Vida vazia tal que procuro
Dos sentimentos eu nela eu me escondo

Das vidas que nela não me pertenciam
Na vida que não procurava, e sozinho eu as encontrava
Das felicidades que nela pertencias
Recobre sobre mim as lagrimas estarrecidas
Das maiores felicidades que minha mão não pode tocar
De que adianta a olhar e não poder guardar
De que adianta poder guardar, e não poder cuidar
Pra que cuidar se não poderei amar

No mundo na qual procuro
Dos sentimentos na qual eu fujo
Do mundo em que me debruço
Dos sentimentos que jamais vou encontrar
Na certeza das lagrimas jamais vou derramar

terça-feira, 17 de maio de 2011

Sonhos...


Acordando de sonhos que não sonhamos
vimos das amarguras que não conseguimos
mesmo tentando, mesmo correndo
algo que não está esquecido
a nós mortais, basta fechar os olhos
dos olhos fechados, os sonhos podem não vir
das marguras que não queremos sentir
das decepções que queremos fugir

Fugindo sozinho, correndo sozinho
não querendo olhar pra trás
forçando a não mais sonhar
dos sonhos que afaga as magoas
ao mesmo tempo que relembra tristeza
dos sonhos acabados
das tristezas que não se acaba
o sonho que não me afaga

segunda-feira, 9 de maio de 2011

...


Como eu queria, que tudo que passamos pudesse voltar, poder ver o rosto alegre e sorridente, segurar suas mão sem ter o que temer ou esconder, falar coisas bonitas nos seus ouvidos, contar piadas sem graças na qual só nois dois entendiam, poder beijar sua mão enquanto olhava pros seus olhos, ou até mesmo olhar nos seus olhos enquanto segurava sua mão.
 Ah, como eu queria poder fingir que não estava com frio enquanto lhe emprestava o casaco, fingir que estava tudo bem para não lhe deixar preocupada, conseguir tirar nem que seja um sorrisinho de canto de lábio em seu tempo de TPM.
 Como eu queria estar do seu lado, mesmo que estivesse brigando. Pelo menos estaria com você.
 Como eu queria acordar e perceber que tudo isso foi apenas um sonho e então ao te ver novamente, poder te dar um forte abraço, falando que sem você não sei mais viver ...     

terça-feira, 3 de maio de 2011

saudade


Amolece os corações mais duros
criadas por boas lembranças
na qual tudo se torna esperança
reencontrar a importancia perdida
na qual a escuridão a escondia

boas vindas lembranças
que hoje faz falta
da falta da pessoa ao lado
afaga o coração mais gelado
das importancias vivenciadas
das lembranças de ti consoladas

das saudades que me vem
das faltas que me faz
nenhuma comparada ao nobre gesto
do coração que se abre
da saudade que bate
de nenhuma outra que as convem
é a saudade de amar alguem

segunda-feira, 2 de maio de 2011

destino


Das coisas em que fazemos
das coisas que olhamos
tudo em que pensamos
das noites em que não dormimos
dos fatos preocupados
aos fatos que recobrimos
a tudo reserva um destino

comandado pelo tempo
do tempo que a determina
da façanhas que ela nos ensinam
de tristesas e alegrias
juntas elas caminham
guiadas pelo tempo
do tempo que se destinam

dos fatos que pensamos
aos fatos que nos desgarramos
se tudo nos predestinam
pesamentos que a tudo explicamos
de fato, a morte que estamos esperando