Sozinho em meu lugar
Em perfeito estado sem nenhum estrago.
Olhando as espalhadas folhas
A bagunça organizada, a organização bagunçada
Relembrando as conversas
Vendo o que foi feito, de tudo que me venho
De nada me arrependo
Por mim que tudo foi feito
Saudades que em mim me bate o peito
Da felicidade que no qual nunca me esqueço
Daquilo que sempre procurei
Nisso que me distanciei
Perdi de minha vista sem perceber
Tentei reencontrar sem não esquecer
Daquilo que não queria perder
Buscando sem menos entender
Quando fico triste falando sozinho
Procuro ficar alegre com alguém
Se alguém finge estar contigo
Não finjo estar mentido
Das tristezas que fica consumindo
Neste mundo no qual recinto
Sinto não ser mais querido
Dos fatos concebidos
Sou grato a todos eles repartidos
Com lagrima em meus olhos
Despedindo de todos
Com a marca em meu rosto
Saio dessa vida
E com minhas próprias mãos
Me eternizo a poucos
